Campanha Setembro Amarelo alerta para a importância da prevenção ao suicídio
No Brasil, a cada 2 minutos 1 pessoa tenta tirar a própria vida. Ficou alarmado? Pois é exatamente para alertar a sociedade sobre a importância da prevenção ao suicídio que, desde 2014, existe a campanha Setembro Amarelo. Somente no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a campanha atingiu 50 milhões de brasileiros, tornando-se a maior ação do mundo relacionada ao tema.
Não é de ontem que o suicídio é tratado como um problema de saúde pública. Desde a década de 90 é considerado responsabilidade dos governos, assim como da sociedade em geral, buscar a prevenção e o tratamento de pessoas com inclinações suicidas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a principal causa de morte entre jovens de 25 a 34 anos em todo o globo. Por aqui, o estado do Rio Grande do Sul registra o maior número de ocorrências por habitantes no país.
Fazer a sua parte para diminuir essas estatísticas é necessário durante todo o ano. Algumas atitudes simples podem fazer a diferença na vida de quem está em sofrimento, muitas vezes calado ou com sinais muito discretos. Veja dicas de como identificar o comportamento suicida e ajudar em casos extremos.
A ideia de que pessoas deprimidas têm atitudes drásticas para “chamar atenção” é extremamente tóxica. Os menores sinais como falar que se sente sozinha, desamparada, uma pessoa que apresenta uma hostilidade anormal ou está abusando de drogas e álcool, todos estes podem ser indícios de depressão.
Além de tentar ajudar, é essencial que você incentive a pessoa doente a buscar ajuda profissional. Somente com ajuda terapêutica e médica que é possível reverter um quadro de depressão e evitar um desfecho trágico.
Setembro Amarelo é resultado de uma parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos, Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, Cruz Vermelha, Centro de Valorização da Vida, Exército Brasileiro e o Ministério Público de São Paulo.