Em julho é aberta a temporada de observação de baleias francas nas praias do estado. Saiba mais sobre essa atividade que atrai turistas do mundo inteiro
Durante os meses de julho a novembro as baleias francas deixam as águas frias da Antártida em busca de climas mais amenos para procriar e amamentar seus filhotes. Com a chegada de centenas de pares de mães e filhotes à costa de Santa Catarina, é aberta também a temporada do turismo de observação, uma das atrações mais procuradas na região.
O turismo de observação pode ser feito em toda a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, que abrange nove municípios catarinenses. As baleias francas ficam bastante próximas da beira das praias, principalmente em Imbituba, garantindo o espetáculo natural para os visitantes que conseguem avistar os mamíferos com binóculos a partir do continente ou em embarcações próprias.
A observação de baleias é praticada em diversos locais do mundo, por isso o nome em inglês: whalewatching. Em Santa Catarina o turismo de observação foi proibido durante um breve período de tempo, voltando à ativa em 2017, deixando a comunidade local animada para voltar a receber os turistas.
Poder ver de perto as baleias francas é um verdadeiro privilégio e uma oportunidade única que a natureza nos oferece, portanto, é essencial que a prática seja feita respeitando os animais e sem interferir ou perturbar sua existência. Vários cuidados são tomados pelos guias e profissionais envolvidos no turismo de whalewatching, assim como os participantes também devem fazer a sua parte e estarem atentos às recomendações.
Quer saber mais detalhes sobre o turismo de observação das baleias francas nas praias de Imbituba? Conheça o Projeto Baleia Franca: www.baleiafranca.org.br. Os agendamentos de passeios com essa finalidade podem ser feitos através da Hospedaria das Brisas, aproveite!
Também em Imbituba, que é conhecida como a Capital das Baleias Francas, fica o Museu da Baleia, uma atração cultural a mais para completar o roteiro turístico. Localizado em um prédio histórico na Praia do Porto, o museu preserva a história da luta contra a matança das baleias com documentos, ilustrações e outros artefatos que resgatam essa parte triste da história. O museu é, inclusive, o único da América do Sul dedicado à temática.
Inaugurado em 2003, o museu fica no prédio onde funcionou a última estação baleeira em atividade no país, fechada em 1973. A estrutura foi tombada como Patrimônio Histórico Municipal e denominada Barracão Manoel Rosa, em homenagem ao ativista conhecido pelo seu trabalho pela preservação das baleias.